terça-feira, maio 30, 2006
O calor
Este calor asfixia qualquer palavra, faz-nos destilar por fora e por dentro, torna em pó gestos incompletos...
Faz-nos sentir urgência em viver, pensar, sentir...
Como se o nosso corpo pudesse secar partícula por partícula na ausência de um sorriso fresco.
Como um gelado frágil exposto a temperaturas tão elevadas, assim somos nós expostos à palavras secas e ásperas, à indiferença.
Derretemos como um cubo de gelo, tornamo-nos água e depois evaporamos... Difundimo-nos com o ar, abraçamos a atmosfera...
E, em dias mais frios, juntamos partícula a partícula de nós e choramos com saudade, enchendo o céu de nuvens cinzentas e regando sementes perdidas no solo que sobreviveu...
Adormecidos, acabamos sempre por voltar.
Voltar, fazendo renascer novos rebentos, criando novos sorrisos.
E voltar, voltar, como um ciclo.
quinta-feira, maio 18, 2006
Desejos
Dizem que devemos pedir um desejo quando os ponteiros do relógio mudam e ficam todos os dígitos iguais... Aqui vai o meu desejo...
E o minuto já passou. Será que um dia se realizará?
Não deixem de desejar... Nem de sonhar.
domingo, maio 14, 2006
Tão pequenina
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