Tentei agarrar-me a uma pedra da calçada do Calhariz, misturar-me num dos raios do sol que pintava Alfama em tons de laranja ao fim da tarde, dissolver-me na espuma das ondas do mar na praia do Meco ou formar dunas subtis na Fonte de Telha...
... Mas o tempo descobriu cada um desses pedaços de mim e, nostalgicamente, tentou juntá-los num ponteiro de relógio acertado. Deu duas voltas à sua corda e reparou que estava adiantado. Marcava uma hora a mais do que a hora de Lisboa.
Foi aí que o tempo me soprou num vento quente lá para os lados da Barceloneta e me recordou que era hora de voltar...
Estou de volta a esta cidade maravilhosa, e (humpf) de volta à vida laboral também.
6 comentários:
Lisboa ficou a perder então! :)
Este texto está magnificamente escrito! Parabéns!
Beijocas gordinhas!
Saudades tuas : )
Beijo enormeeeeee!
(lindo, o texto...)
Nogs,
O que é bom acaba sempre depressa. A vida não é perfeita. Desejo-te um bom regresso de férias.
Beijinhos.
...nem sei bem explicar o que se passa comigo quando me falam de saudades ...e um misto tao poderoso de sensacoes que acabo por esquecer as saudades...se e dificil ter saudades!!!
Tem o poder do encanto. Em qualquer lugar estará, sempre, cercada pelo encantamento.
Um boa volta ao trabalho!
Um beijo!
muy buen texto.
le invitoa visitar mis blogs
www.walktohorizon.blogspot.com y de ahí aotros
le saluda mary carmen
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