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Formiguinha verde, azul, cinzenta. Trabalhava tanto, tanto a formiguinha que a vida lhe parecia fugir. Às vezes esquecia-se da cor do seu sorriso.
Mas tinha um brilho no olhar, a formiguinha, apesar do pouco tempo que tinha para se divertir.
O que daria força a esta estranha formiguinha, se não fosse a força do acreditar?
Pequenina e tão frágil, continua a lutar. E, naqueles pequenos momentos em que está só, sente a companhia de um silêncio apaziguante. Fecha os olhos e sorri, aconchega os lençóis. E sonha, sonha formiguinha em ganhar asas (um dia) para voar.
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